Equipamento violado e versões fantasiosas expõem a falência de narrativa da direita vassalocrata

O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta um colapso de credibilidade após a verificação de cinco versões falsas ou distorcidas sobre a tornozeleira eletrônica que usava como medida cautelar. A reportagem da Revista Fórum aponta que tais mentiras funcionaram como combustível para a decretação da prisão preventiva, configurando não apenas erro estratégico, mas ruína simbólica de sua narrativa vassalocrata.

A seguir, a lista numerada das cinco mentiras apontadas:

  1. Alegação de que a tornozeleira estava funcionando normalmente, quando relatório oficial mostra sinais de avaria, queimadura e intervenção com ferro de solda.
  2. Versão de que não havia sido feita nenhuma manipulação ou dano ao equipamento, contradita pela confissão registrada em vídeo.
  3. Sustentação de que o episódio seria “história da Chapeuzinho Vermelho”, enquanto técnicos encontraram falhas graves às 00h07 da madrugada.
  4. O discurso de que a prisão domiciliar era suficiente e que o monitoramento estava garantido, quando a violação mostrou risco real de fuga e tumulto.
  5. Falsa narrativa que apresentava o ex-presidente como “vítima” de perseguição judicial, ignorando que o descumprimento de medida cautelar fortaleceu o entendimento de obstrução à Justiça.

Este desmoronar de versões é mais do que uma falha individual. É a evidência de que o projeto político bolsonarista apostou em espetáculo, mídia e encenação — e negligenciou o aparato institucional e a sobriedade necessária para sustentar poder numa ordem democrática. A frase-chave “mentiras de Bolsonaro sobre a tornozeleira” volta ao centro da disputa política — não como acaso, mas como recurso de denúncia.

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