Ruptura pública entre Silas Malafaia e Jair Bolsonaro sinaliza nova fase para a direita evangélica
O ex-presidente e o pastor se distanciam após críticas e acusações mútuas, enquanto Bolsonaro busca realinhar sua base.

O rompimento entre Jair Bolsonaro e Silas Malafaia alcançou destaque no cenário político. Malafaia acusou Bolsonaro de omissão e fraqueza, dizendo ter se sentido traído durante a campanha eleitoral para a prefeitura de São Paulo.
Bolsonaro, por sua vez, reagiu com frieza: afirmou que “Malafaia pisou na bola” e que não entraria em uma “briga pública” com o pastor, ainda que reconhecesse sua importância histórica no apoio evangélico.
Para além das palavras, a ruptura expõe fissuras maiores dentro do bolsonarismo e da aliança entre política e religião:
- Malafaia questionou o comprometimento de Bolsonaro com o eleitorado evangélico e seu desempenho nas urnas.
- O ex-mandatário, agora, precisa encontrar nova articulação para manter a fidelidade desse segmento religioso, essencial ao seu projeto político.
- A separação ocorre num momento em que a direita enfrenta reconfiguração e busca manter relevância frente a novos desafios eleitorais.
