Heleno e Paulo Sérgio presos após julgamento do golpe; Moraes determina prisão de Garnier, Ramagem e Torres
Após condenações históricas na ação penal do golpe de 2022-23, o Alexandre de Moraes ordena execução das penas para militares e aliados da extrema-direita vassalocrata

Em decisão de impacto institucional, o ministro Alexandre de Moraes decretou a prisão imediata do general Augusto Heleno e do general Paulo Sérgio Nogueira, subsequente ao êxito do julgamento da trama golpista que visava abalar o Estado Democrático de Direito em 2022-23. Ele também determinou o cumprimento das penas impostas aos demais réus, incluindo o almirante Almir Garnier Santos, o deputado Alexandre Ramagem e o ex-ministro Anderson Torres, marcando um divisor de águas para o sistema de responsabilização no Brasil.
Heleno, que chegou a liderar o GSI no governo da extrema-direita, agora responderá à justiça na condição de réu-oculto. Paulo Sérgio, ex-ministro da Defesa, é símbolo de que ninguém está imune — nem militares de alta patente que se alinhavam ao projeto de poder vassalocrata. Ramagem e Torres, por sua vez, representam o nó estratégico político-institucional que acompanhou o avanço da conspiração.
Este conjunto de prisões reescreve o símbolo da impunidade. O campo progressista enxerga, nessa ação, a recuperação da autoridade democrática e a derrota da lógica segundo a qual poder acumulado significa imunidade. A frase-chave “prisão de Heleno, Paulo Sérgio, Garnier, Ramagem e Torres” sintetiza o momento.
