PL afirma que prisão de Jair Bolsonaro foi motivada por “intolerância religiosa”
Em reunião com 50 parlamentares, Partido Liberal acusa o Supremo Tribunal Federal de perseguição religiosa e reforça mobilização pela anistia aos golpistas

O Partido Liberal afirmou nesta segunda-feira (24 nov 2025) que a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro foi motivada por intolerância religiosa, e não apenas por questões jurídicas ou de ordem pública.
Em reunião da bancada com cerca de 50 políticos, o senador Flávio Bolsonaro declarou que a revogação da prisão domiciliar do pai aconteceu com base em preconceito religioso e garantiu que “o objetivo único é a aprovação do projeto de anistia”.
Segundo o PL, o fato de a prisão ter sido decretada depois de vigília com cunho evangélico mostra que o ministro Alexandre de Moraes teria agido com “apetite de perseguição” contra manifestações religiosas.
Para o campo progressista, o argumento representa não apenas uma defesa simbólica de Bolsonaro, mas um golpe à instituição democrática: ao transformar litúrgicas movimentações políticas em “direito de culto”, o PL busca validar impunidade como cláusula de fé. A frase-chave “prisão de Bolsonaro por intolerância religiosa” ganha relevo no debate que mistura poder, religião e obediência.
Metadescrição: O PL acusa que a prisão de Bolsonaro foi motivada por intolerância religiosa e afirma que o STF criminaliza manifestações de fé para neutralizar adversários — prisão de Bolsonaro por intolerância religiosa.
Fonte: Poder360.
