Redação

Uma nova pesquisa realizada por pesquisadores de cinco universidades públicas, com apoio do CNPq, indica que cresce de modo expressivo o número de brasileiros que entendem que Jair Bolsonaro deve ser condenado e declarado inelegível por sua participação na trama golpista de 2022-2023.
O estudo revela que, além de prever responsabilização penal, a população mostra disposição para impedir sua candidatura em 2026 — uma virada significativa no sentimento público, especialmente frente aos esforços da direita para manter a figura ativa no cenário eleitoral.

O que os dados mostraram

• A pesquisa aponta que X% (valor exato no levantamento) dos entrevistados apoiam a condenação formal de Bolsonaro.
• Além disso, Y% acredita que o ex-presidente deve ser declarado inelegível — ou seja, impedido de disputar eleições futuras.
• O levantamento ainda revela que entre os grupos de menor escolaridade e renda, o percentual de apoio à condenação aumentou Z pontos percentuais em comparação a levantamentos anteriores — o que mostra que a exigência por justiça se amplia para além das elites políticas.

Por que essa mudança importa

Para nós que defendemos justiça social e igualdade, essa tendência é um claro indicativo de que o Brasil está se movendo para enfrentar impunidades históricas. A figura de Bolsonaro não mais aparece apenas como potencial candidato ou líder simbólico da direita: ela se tornou objeto de julgamento público — não apenas político, mas moral — e a população entende que não se trata de “vitimismo”, mas de responsabilização.
Esse cenário lança atenção sobre dois pontos cruciais:

• O campo progressista deve aproveitar essa conjuntura para impulsionar temas de justiça, democracia e transparência — não apenas focar em eleição, mas em accountability.
• A direita vassalocrata, por outro lado, se vê acuada: quando o seu maior símbolo aparece majoritariamente rejeitado ou com apoio crescente à condenação, o discurso de “ressurgimento” fica fragilizado.

Conclusão

A nova pesquisa confirma: Bolsonaro enfrenta não só processos judiciais, mas um desafio de legitimidade popular crescente. Para a democracia brasileira, esse é um momento de virada — de transformar vontade de responsabilização em ação institucional. Para nós, é hora de reforçar que ninguém está acima da lei, que a democracia exige que se pague por atentados ao Estado de direito e que 2026 não pode ser ambientado numa repetição de impunidades.