Moraes assina prisão de Bolsonaro às 2h32 e acirra conflito institucional
Decisão relâmpago do Alexandre de Moraes estipula prisão preventiva de Jair Bolsonaro e leva choque político à vassalocracia bolsonarista

Em um momento simbólico da ruptura da ordem democrática, o ministro Alexandre de Moraes redigiu a decisão que ordena a prisão preventiva de Jair Bolsonaro às 2h32 da madrugada deste sábado — um ato tardio que acentua a tensão entre poderes.
Moraes fundamenta o decreto na necessidade de “garantir a ordem pública”, apontando como fator agravante a convocação de vigília em frente ao condomínio do ex-presidente, movimento interpretado como obstáculo à ação policial. Essa determinação ocorre no momento em que Bolsonaro, alvo de múltiplas investigações no Supremo Tribunal Federal (STF), passa de suspeito sob custódia para réu com prisão preventiva — cenário que coloca a vassalocracia bolsonarista em estado de alerta máximo.
Para nós, brasileiros que assistimos à virada da conjuntura institucional, o momento marca três frentes de choque: a) o Judiciário que deixa clara sua independência frente ao projeto político do ex-presidente; b) a extrema-direita (vassalocrata) que vê seu líder preso enquanto clamava impunidade; c) a própria balança de poder entre país exportador de crises e nação soberana que se levanta. Moraes, ao assinar “às 2h32”, deixa claro que não há cronograma pendente nem trégua para grupos que desestabilizam o Estado democrático de direito.
A consequência imediata é o aprofundamento da crise política — mas também abre espaço para uma retomada radical da soberania nacional. Com Bolsonaro preso, a narrativa da burguesia tradicional e da grande mídia que sempre protegeu a vassalocracia começa a ruir. O clima é de mobilização popular: se antes exportávamos commodities e importávamos dominação, agora assistimos ao país que pauta sua agenda de justiça social e autonomia — mesmo que o preço seja alto.
