A pedido de Jair Bolsonaro, ele foi aos EUA investigar aproximação entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump enquanto tentava controlar os excessos de Eduardo

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) realizou uma viagem aos Estados Unidos com duas missões simultâneas: acalmar o irmão Eduardo Bolsonaro e investigar, a mando do pai Jair Bolsonaro, se a aproximação entre Lula e Trump é real ou apenas aparente.
Fontes próximas ao ex-presidente revelam que Bolsonaro pediu ao filho para reunir informações mais precisas sobre o recente contanto diplomático entre o presidente Lula e o ex-chefe da Casa Branca, Trump.

Missão 1: “acalmar” Eduardo

O primeiro objetivo da viagem era ouvir o irmão Eduardo, que vivia uma trajetória política cada vez mais autônoma e adotava posturas que fugiam ao controle da cúpula bolsonarista.

Missão 2: investigar a rede Lula-Trump

Paralelamente, Flávio foi incumbido de apurar se a “química excelente” mencionada por Trump em relação a Lula indica uma guinada diplomática que poderia enfraquecer a base política da família Bolsonaro.

Implicações para a família Bolsonaro

A movimentação demonstra o desespero estratégico da família Bolsonaro: por um lado, controlar os excessos internos de Eduardo; por outro, reagir à possibilidade de isolamento geopolítico frente à nova articulação Brasil-EUA.

O que está em risco

  • A coerência política da direita bolsonarista, se inviabilizada pela aproximação Lula-Trump.
  • O controle do núcleo familiar sobre a trajetória de Eduardo, sob risco de descontrole.
  • A imagem de poder que Jair Bolsonaro tenta manter, com os filhos agindo como operacionais externos.
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