Redação

O Brasil e os Estados Unidos deram sinais concretos de que as tensões comerciais provocadas pelo “tarifaço” de Trump podem estar perto de um desfecho — com a promessa de um acordo provisório nas próximas semanas.
O encontro entre Mauro Vieira e Marco Rubio, realizado em Washington, foi marcado por uma declaração do ministro brasileiro em que ele afirma que Washington manifestou “clara disposição” para um entendimento rápido.
Na reunião, ficou acertado que:

• O Brasil apresentou no dia 4 de novembro uma resposta formal à lista de exigências americanas.
• Os EUA analisam a proposta brasileira com “toda a atenção” e esperam encaminhar uma resposta “muito proximamente”.
• O objetivo agora é firmar um acordo-mapa que defina um roteiro negociado num prazo de dois a três meses.
• Ainda na fase inicial, não se discutiram produtos específicos em detalhes — como o café ou carne — porque o foco foi o marco geral das conversações.

Para nós que acreditamos em um Brasil soberano, com desenvolvimento real e fim da lógica de colônia, este movimento não é mero ajuste comercial: é oportunidade de virar o jogo geopolítico. As tarifas de Trump, que muitos viam como ameaça, agora podem servir como catalisador para uma reindustrialização e fortalecimento do mercado interno.

O governo brasileiro, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, tem agora o dever de pressionar para que esse acordo provisório venha com salvaguardas reais à indústria nacional — não aceitando arranjos meramente cosméticos. É hora de pôr a soberania econômica em prática.