O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), reagiu com firmeza à informação de que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria escolhido seu filho Flávio como candidato à Presidência em 2026. “Nada de novo. Estamos prontos e preparados para derrotá-lo”, declarou Guimarães em entrevista à imprensa.

As declarações ocorrem num contexto de intensa reconfiguração da direita: com a inelegibilidade de Jair Bolsonaro e seu isolamento político — inclusive a prisão do ex-presidente pela trama golpista —, o senador Flávio Bolsonaro emerge como a aposta da família para tentar manter viva a agenda autoritária e conservadora nas eleições.

Para o governo e os setores progressistas, o alerta de Guimarães representa mais do que retórica: é um chamado à mobilização e resistência. A conjuntura política exige vigilância — qualquer retorno da extrema-direita/bolsonarismo não pode ser tratado como “normalidade democrática”.

Se Flávio for confirmado como candidato, teremos uma disputa simbólica e ideológica: de um lado, a necropolítica do privilegio e da punhalada institucional; do outro, a defesa da democracia, da soberania popular e dos direitos históricas da classe trabalhadora — e nós estaremos na linha de frente dessa luta.