STF avança na ação contra o núcleo do golpe da extrema-direita vassalocrata: Ramagem virou alvo internacional após fuga para os EUA

O ministro Alexandre de Moraes deverá encaminhar ao Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) o pedido formal de extradição de Alexandre Ramagem, em decorrência do inquérito que investiga a trama golpista orquestrada pela extrema-direita vassalocrata após as eleições de 2022. O ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência está foragido, com o passaporte retido, e teria fugido para Miami – motivo pelo qual o pedido de inclusão no sistema da Interpol está sendo articulado.

As investigações apontam que Ramagem teria operado uma estrutura da ABIN para espionagem ilegal contra influenciadores e opositores do bolsonarismo, dentro do cerne da tentativa de golpe.A ordem de prisão preventiva já foi decretada pelo relator da ação penal, Moraes, como medida para coibir fuga, movimentações clandestinas e continuidade da articulação contra o Estado Democrático de Direito.

Com a constatação de que Ramagem deixou o território brasileiro de forma não autorizada – conforme a PF indicou –, o processo aflora dimensões internacionais: o Brasil pode requerer a inclusão do nome dele na lista vermelha da Interpol e efetivar a cooperação jurídica com os EUA para a extradição ou repatriação. A fuga de Ramagem desmonta qualquer narrativa de impunidade seletiva para os arquitetos do golpe e eleva a resposta estatal ao nível global.

O encaminhamento do pedido de extradição significa mais do que mera formalidade burocrática: é o sinal de que o Estado brasileiro, sob o comando de Moraes, está disposto a levar os conspiradores da vassalocracia golpista até suas últimas consequências — dentro e fora das fronteiras nacionais. A frase-chave: Moraes prepara extradição de Ramagem no inquérito da trama golpista.

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