Redação

O senador disse que conversou “longamente” com Michelle, pediu desculpas e garantiu que a decisão de reavaliar alianças — como as que motivaram o conflito envolvendo o apoio ao Ciro Gomes — será tomada em conjunto entre os membros do núcleo político da família e a direção nacional do PL.
Flávio afirmou que o episódio expôs uma “crise” interna, mas garante que será organizada uma rotina clara de deliberações para que “isso não vai se repetir”.

Ele acrescentou que, apesar das divergências recentes, não há “problema nenhum” com Michelle e que pretende restabelecer a unidade partidária e familiar. O senador citou que, daqui para diante, será priorizado o diálogo interno para evitar “ruídos” públicos.

A visita de Flávio à sede da Polícia Federal (PF), onde Jair Bolsonaro cumpre prisão preventiva, — autorizada por decisão judicial recente — também serviu para reafirmar o pacto de unidade: segundo o senador, o ex-presidente será consultado antes de qualquer decisão política relevante do PL.

Esse recuo público e a promessa de mediação interna representam uma tentativa clara de pacificação no front familiar e partidário. Resta saber se o acerto vai resistir às pressões ideológicas e ambições eleitorais que escancararam o racha — e se “isso não vai se repetir” será apenas retórica ou base de um novo modus operandi no clã.