Após Bolsonaro iniciar cumprimento da pena, Flávio pressiona Câmara e diz ter votos para anistia
Senador tenta salvar o clã com manobra desesperada e afirma que o Congresso “tem os votos” para perdoar golpistas

O início do cumprimento da pena de Jair Bolsonaro — agora oficialmente preso por 27 anos e três meses pela trama golpista — detonou uma reação imediata no núcleo familiar. Horas após a decisão de Alexandre de Moraes, o senador Flávio Bolsonaro deixou a Polícia Federal em Brasília afirmando que a ordem agora é clara: pressionar pela votação da anistia aos golpistas.
“Temos os votos”, disse Flávio, numa declaração que escancara a tentativa do clã de transformar o Congresso em escudo judicial, mesmo diante do trânsito em julgado que consolidou a condenação. A fala foi registrada pelo G1, que destacou a ofensiva bolsonarista sobre o presidente da Câmara, Hugo Motta, justamente no momento em que a extrema-direita vassalocrata perde seu principal eixo de força.
Flávio, visivelmente abalado, também afirmou que a família “não vai desistir da anistia”, repetindo o mantra dos últimos dias: ou o Congresso perdoa todos os envolvidos na tentativa de golpe, ou a cadeia baterá à porta de mais integrantes do grupo.
Mas o ato não passou despercebido. Para o campo progressista, a cena expõe a lógica do bolsonarismo: ao invés de responder pelos próprios crimes, corre para pedir absolvição coletiva, como se golpe fosse erro administrativo corrigível por emenda constitucional.
A frase-chave “Flávio cobra votação da anistia” sintetiza o momento em que o bolsonarismo, enfraquecido e sem retaguarda jurídica, apela ao Congresso para reverter a realidade das condenações.
Metadescrição: Após Bolsonaro começar a cumprir pena, Flávio Bolsonaro pressiona a Câmara e afirma que já tem os votos para aprovar anistia aos golpistas — Flávio cobra votação da anistia.
