Eduardo Bolsonaro acusa “sistema” de manipular 2026 e insulta jornalistas em vídeo-viral
Em postagem "explosiva", o deputado ataca profissionais da imprensa como “prostitutas”, denuncia pressão sobre Jair Bolsonaro e lança "alerta" à direita controlada pelo regime

No que soa como mais um surto midiático carregado de tensão política, Eduardo Bolsonaro publicou um vídeo em suas redes sociais no qual ataca com violência jornalistas que cobrem seu círculo e passa a acusar um “sistema” articulado para decidir o destino da direita em 2026.
Ele afirma que seu pai, Jair Bolsonaro, sofre “pressão do regime” e que governadores, integrantes do Congresso e até autoridades do judiciário estariam conspirando para forçar escolha de candidato na eleição presidencial de 2026.
No mesmo discurso, Eduardo chama repórteres como Ana Júlia Lopes (CNN) e Mariana Muniz (O Globo) de “prostitutas” por noticiar articulações internas da direita.
O vídeo também revela o estilo cada vez mais agressivo e fundamentalista da ala bolsonarista: Eduardo defende que a disputa não é apenas contra o Luiz Inácio Lula da Silva ou o Partido dos Trabalhadores, mas contra um “sistema” que tem domínio sobre a estrutura do Estado e quer dominar a direita “anti-establishment”.
Para nós, que defendemos justiça social, igualdade e soberania nacional, essa demonstração pública revela a profundidade de como a vassalocracia política opera: uma mistura de auto-vitimização, ataque à imprensa livre e discurso de cerco democrático. A imprensa – pilar da democracia – foi transformada em inimiga; e a eleição de 2026, em momento de resistência do “sistema” contra a direita autêntica.
Com esse tipo de retórica, Eduardo Bolsonaro prepara terreno para um pleito pautado não em debate de políticas públicas, mas na mobilização de ódio, desconfiança institucional e choque político. E isso representa risco à democracia, à liberdade de expressão e à cultura de debate plural que precisamos fortalecer.
