O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro "denuncia" um julgamento “sem pé nem cabeça”, afirma que luta contra perseguição e acusa ação de parte da Justiça de mirarem 2026

O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) esbravejou contra o Supremo Tribunal Federal (STF) ao reagir à marcação de data para o julgamento da denúncia apresentada pela Procuradoria‑Geral da República (PGR) por suposta coação em processo judicial. Ele disse que se trata de “instrumento sem pé nem cabeça”, usado para retirá-lo do “tabuleiro político” das eleições de 2026.

A acusação — detalhada pela PGR — afirma que o deputado teria solicitado sanções dos Estados Unidos contra autoridades brasileiras, com o objetivo de beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro. A data para julgamento no STF foi fixada para ocorrer no plenário virtual entre 13 e 25 de novembro.

Em vídeo divulgado nas redes sociais – via perfil do seu irmão Carlos Bolsonaro (PL-RJ) –, Eduardo Bolsonaro declarou: “Eu não tenho caneta nem poder para assinar sanção, nada na minha mão que possa pressionar ministros do STF. Isso é parte de uma construção para me tirar do tabuleiro político… para enfraquecer o nome Bolsonaro.” Ele afirmou que o episódio reforça sua convicção de que está sendo alvo de “lawfare” (uso político-jurídico da Justiça) e “perseguição política”.

Na mesma linha, o deputado acusou o ministro Alexandre de Moraes de agir com “seus comparsas” para identificar inimigos e excluir uma “direita permitida” do cenário político nacional.

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