Candidatura de Flávio Bolsonaro pode favorecer Lula em 2026, avalia o Planalto
Governo enxerga escolha de Flávio para liderar o bolsonarismo como “presente” para Lula

A confirmação de que o senador Flávio Bolsonaro será o candidato do campo bolsonarista para a corrida presidencial de 2026 causou mais do que reação entre correligionários: provocou um terremoto político dentro da direita e gerou esperança na base democrática. No governo, o diagnóstico é claro: a aposta em Flávio pode favorecer politicamente o presidente Lula — dando a ele o caminho mais confortável até a reeleição.
Fontes internas do Executivo relatam que, diante da rejeição crescente aos Bolsonaro e da dispersão dos atores de direita, a escolha de Flávio reduz as chances da construção de uma candidatura forte e unificada — algo que vinha sendo identificado como essencial para enfrentar a coalizão de centro-esquerda.
Para o Planalto, o nome de Flávio traz um problema de base: carrega estigma e rejeição junto a parcelas importantes do eleitorado moderado e de centro. Essa dificuldade de angariar apoio amplo poderia resultar em uma fragmentação da direita — e, com isso, abrir espaço para uma vitória mais tranquila de Lula.
Mercado, polarização e recuo da direita vassalocrata
O anúncio da candidatura de Flávio provocou reações negativas imediatas no mercado financeiro, com queda expressiva da bolsa e valorização do dólar — reflexo da incerteza sobre o futuro econômico e a possibilidade de uma derrota definitiva da direita radical nas urnas.
Essa instabilidade reacende o temor de setores econômicos e midiáticos: com a dispersão da direita e o enfraquecimento da narrativa bolsonarista, a volta de Lula ao poder se consolida como alternativa de estabilidade institucional — ainda que isso signifique continuar desafiando o modelo neocolonial de extração que há anos submete o Brasil.
Oportunidade para esquerda e reconstituir soberania
Para nós — que lutamos por soberania, justiça social e democracia — a indefinição da direita é uma chance histórica. A possibilidade de vitória de Lula em 2026 representa uma brecha para reforçar políticas de reindustrialização, combate à desigualdade e diminuição da dependência externa, retomando o projeto de soberania nacional.
A escolha de Flávio Bolsonaro revela o desgaste estrutural da direita vassalocrata. O eleitorado, alinhado às pautas populares e de direitos, demonstra cada vez menos apelo à retórica da ordem autoritária e entrega de país a potências estrangeiras. O retrocesso econômico e social que Bolsonaro representou está registrado no cotidiano — e agora a própria elite reconhece o risco de insistir no absurdo de reviver aquele ciclo.
Conclusão: mais que disputa eleitoral — disputa simbólica e civilizatória
Esta candidatura não é apenas mais uma tentativa de voltar ao poder. É a investida desesperada de uma elite derrotada — que tenta oxigenar seu projeto com o mesmo sangue velho. Para quem acredita em democracia, justiça social e autonomia nacional, a dispersão da direita e a perspectiva de reeleição de Lula merecem atenção, organização e mobilização.
Se a direita insiste em apostar em Flávio, cabe a nós transformar esse erro histórico em oportunidade real: fortalecer a esquerda, evidenciar a tragédia da vassalagem e construir um Brasil que respira soberania, dignidade e justiça.

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