Bravatas de Eduardo Bolsonaro reduzem peso do apoio de Bolsonaro para 2026, dizem aliados
Discursos e ataques do ex-deputado isolam direita e podem fragilizar influência do clã nas eleições presidenciais

Aliados políticos e parlamentares próximos avaliam que as declarações e ataques públicos do deputado cassado Eduardo Bolsonaro ao longo de 2025 acabaram reduzindo significativamente o peso político do apoio da família Bolsonaro para as eleições presidenciais de 2026, em um cenário de fragmentação interna da direita brasileira.
Segundo fontes ouvidas nos bastidores do Congresso Nacional, Eduardo acumulou desgaste dentro do próprio campo conservador ao protagonizar embates com aliados e lideranças que tradicionalmente estariam alinhadas à base bolsonarista, enfraquecendo assim a capacidade de coesão do grupo em torno de uma candidatura forte para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no próximo pleito.
Deputados e senadores citam como exemplo emblemático o desgaste nas relações com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com quem Eduardo teria trocado farpas públicas sobre estratégia eleitoral, a pauta da anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 2023 e sobre protagonismo na corrida presidencial — um confronto que, dizem aliados, pode tornar inócuo um eventual apoio do parlamentar cassado ao governador, podendo até gerar rejeição entre eleitores conservadores.
Ao longo do ano, Eduardo Bolsonaro também entrou em atritos com outras lideranças do campo político de direita, incluindo parlamentares do próprio Partido Liberal (PL), como o presidente da Câmara, Hugo Motta, e figuras de outros partidos aliados, como os senadores Cleitinho (Republicanos-MG) e diversos governadores e deputados que compõem a base governista e oposicionista ao governo Lula.
A atuação do ex-deputado ganhou ainda mais repercussão internacional quando, em deslocamentos nos Estados Unidos, ele criticou abertamente ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e defendeu sanções e tarifas contra o Brasil, um movimento que, segundo aliados, gerou desconforto até entre correligionários e contribuiu para a percepção de radicalização.
O isolamento político de Eduardo foi intensificado nos últimos meses, inclusive com o envio de emissários por parte de aliados para tentar conter a escalada de ataques e convencer o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro a adotar uma postura mais conciliadora. As tentativas, no entanto, não obtiveram sucesso, segundo relatos parlamentares.
Apesar das críticas de aliados e do desgaste acumulado, Eduardo Bolsonaro se manteve firme em sua retórica. Em declarações a veículos de imprensa, ele chegou a afirmar que está “se lixando” para acusações de que estaria promovendo divisão dentro da direita, negando qualquer enfraquecimento do bolsonarismo e reiterando apoio à candidatura presidencial do irmão Flávio Bolsonaro (PL-RJ) nas eleições de 2026.
O quadro político aponta para uma direita fragmentada, em que aliados mais moderados — e até setores do chamado Centrão — cobram posturas mais conciliadoras e menos confrontacionais para ampliar a base de apoio e aproximar uma frente capaz de competir de forma eficaz com o projeto político liderado pelo PT.
Com a escolha de Flávio Bolsonaro como principal nome do PL para a corrida presidencial — com apoio formal do ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre pena por tentativa de golpe —, cresce o debate dentro do campo conservador sobre a necessidade de articular alianças mais amplas e reduzir o radicalismo que tem caracterizado alguns setores bolsonaristas, justamente para evitar a dispersão de votos em 2026.

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