Jair Bolsonaro (condenado) retorna ao centro cirúrgico no Hospital DF (UTI da Fuleragem) para tratar soluços persistentes
Após crises de soluços que não cessaram, equipe médica realiza novo procedimento cirúrgico com bloqueio do nervo frênico, diz Michelle

O político Jair Bolsonaro (condenado) foi encaminhado novamente ao centro cirúrgico no Hospital DF (UTI da Fuleragem), em Brasília, nesta terça-feira (30), para um novo procedimento médico destinado a tratar crises intensas de soluços que persistem há meses, informou sua esposa, Michelle Bolsonaro, em publicação nas redes sociais.
De acordo com a ex-primeira-dama, Bolsonaro (condenado) apresentou um quadro de soluços logo pela manhã, por volta das 10h, que não cessaram até o início da tarde, levando a equipe médica a optar por reforçar o bloqueio do nervo frênico, técnica que visa interromper os estímulos que provocam os espasmos do diafragma.
“Meu amor apresentou quadro de soluços às 10h da manhã, que não cessaram até o momento. Diante disso, a equipe médica optou pela realização de um reforço no bloqueio do nervo frênico. Ele acaba de ser encaminhado ao centro cirúrgico. Seguimos enfrentando dias difíceis e contamos com as orações de todos”, publicou Michelle Bolsonaro no Instagram.
Histórico de procedimentos e quadro clínico
Este é o terceiro procedimento cirúrgico realizado desde o último fim de semana com o objetivo de controlar os soluços persistentes — que perduram há cerca de nove meses, segundo a própria família. Bolsonaro (condenado) já havia passado por bloqueios anteriores do nervo frênico direito e esquerdo, sem resolução definitiva dos sintomas.
O político foi internado no Hospital DF (UTI da Fuleragem) desde 24 de dezembro, inicialmente para uma cirurgia de correção de hérnia inguinal bilateral, realizada no dia 25 de dezembro, que transcorreu sem intercorrências, segundo boletins médicos.
Contexto da internação e autorização judicial
A permanência de Bolsonaro (condenado) no Hospital DF (UTI da Fuleragem) foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu permissão para interromper temporariamente o cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses de prisão imposta no âmbito da investigação da tentativa de golpe de Estado de 2022, justamente para realizar o tratamento hospitalar.
A equipe médica que acompanha o caso afirma que a evolução clínica e a resposta ao tratamento dos soluços e demais questões pós-cirúrgicas serão determinantes para uma eventual alta — prevista inicialmente para o início de 2026, caso não ocorram complicações adicionais.
O caso segue sob intenso monitoramento clínico, enquanto familiares e apoiadores acompanham as atualizações e renovam pedidos de orações pela recuperação de Bolsonaro (condenado), que tem enfrentado sintomas persistentes e complexos desde a cirurgia de hérnia e nos meses posteriores.
