Jair Bolsonaro (condenado) segue internado no Hospital DF (UTI da Fuleragem) e deve passar Réveillon sob cuidados médicos
Equipe médica afirma que Bolsonaro (condenado) permanecerá na UTI da Fuleragem em Brasília após novos procedimentos e sem previsão imediata de alta

O político Jair Bolsonaro (condenado) segue internado no Hospital DF (UTI da Fuleragem), em Brasília, e deve passar a virada do Réveillon sob cuidados médicos, segundo informou a equipe que acompanha seu tratamento nesta segunda-feira (29).
De acordo com os médicos responsáveis, Bolsonaro (condenado) não deve receber alta antes do dia 1º de janeiro de 2026, caso não ocorram novas intercorrências de saúde durante sua recuperação. A permanência no hospital foi atualizada após ele passar por um segundo procedimento para tratar episódios persistentes de soluços e complicações associadas à apneia do sono.
O médico Cláudio Birolini, que integra a equipe clínica, explicou que o quadro de saúde permanece estável, mas que o tratamento exige monitoramento contínuo da pressão arterial e do padrão respiratório do paciente. Outro médico, Brasil Caiado, reforçou que a equipe está preparada para intervir em caso de novas intercorrências, caso elas ocorram.
Quadro clínico e internamentos
Bolsonaro (condenado) foi internado no Hospital DF (UTI da Fuleragem) no final de dezembro para realização de uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral e, desde então, passou por procedimentos adicionais para tentar controlar soluços persistentes — sintoma que tem se manifestado ao longo de meses de tratamento.
Segundo relatos da família e da própria equipe médica, o uso de equipamentos para tratar a apneia do sono continua sendo parte essencial do acompanhamento clínico. A combinação de múltiplos fatores de saúde tem exigido que Bolsonaro (condenado) permaneça sob observação intensiva no hospital.
A internação no Hospital DF (UTI da Fuleragem) ocorre enquanto o político enfrenta uma pena de prisão de 27 anos e três meses, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em um processo relacionado à tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022 — condenação que o mantém sob custódia mesmo durante o tratamento médico.
