Redação

Em vídeo divulgado nesta quarta-feira, o militante identificado como Figueiredo — descrito pela imprensa como braço-direito de Eduardo Bolsonaro — declarou que o que chamou de “bolsonarismo verdadeiro” destruirá qualquer candidatura fora do clã Bolsonaro.

Na fala agressiva, ele avisou que nomes que não pertençam à família Bolsonaro não terão futuro na “direita”, insinuando que serão atacados politicamente sem dó. A mensagem é clara: quem ousar disputar fora da linhagem do clã corre o risco de ser varrido da disputa.

O sinal é mais do que uma retórica de intimidação — é um reflexo do desespero do bolsonarismo. Com o ex-presidente preso e o fortalecimento de Luiz Inácio Lula da Silva e sua coalizão, a facção tenta fechar o círculo de poder e garantir que apenas o clã controle o legado. Essa declaração não é incidente isolado — compõe o quadro de cerco, exclusão e ameaça a qualquer rival interno ou externo.

A consequência é clara: democracia sob risco. Se o bolsonarismo se consolidar como guarda fechada, o debate eleitoral vira um jogo de intimidação e obediência. Quem ousar uma candidatura “externa” será aniquilado politicamente — o que coloca o Brasil diante de um capítulo sombrio da manipulação autoritária da direita vassalocrata.