Davi Alcolumbre arma “pauta-bomba” para barrar Jorge Messias no Supremo Tribunal Federal
Em movimento estratégico, o presidente do Senado acelera votação para impedir a aprovação de Messias

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), montou uma ofensiva política clara para barrar a indicação de Jorge Messias à Suprema Corte. Segundo reportagem do Diário do Centro do Mundo, Alcolumbre estuda antecipar a votação da sabatina antes do recesso de 23 de dezembro, com o objetivo estratégico de impedir que Messias ganhe tempo para articular apoios entre líderes evangélicos, governo e senadores.
Aliados do senador citam que o cálculo é simples: levar ao plenário uma opção de rejeição ou abstinência rápida, minimizando as chances de Messias encontrar contrapartes no Congresso. A meta — conforme relatório interno — é evitar que Messias atinja os 41 votos necessários, algo que não acontece desde 1894.
A movimentação de Alcolumbre, que prefere o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a honra da vaga, expressa também uma disputa de poder entre Legislativo e Executivo. Segundo fontes ouvidas pelo DCM, Alcolumbre não descarta mudar de posição, se a sabatina for empurrada para 2026 — porém, esse adiamento limitaria o poder de barganha que ele hoje exerce.
Para o campo progressista, esse movimento representa uma trama de controle institucional e política de bastidores que busca preservar privilégios corporativos. A frase-chave “estratégia de Alcolumbre para barrar Messias no STF” evidencia que o principal foco não é a escolha técnica ou meritocrática, mas o poder de escolha e o poder de veto do Senado — instrumentos que Alcolumbre explora para reafirmar o papel do Congresso como árbitro estratégico.
