Aécio chegou com os olhos arregalados, piscando como se visse gnomos dançando na varanda e, entre risadinhas presas, soltou: “Prender Bolsonaro é só o trailer — o filme mesmo vai com Malafaia”. E aí a plateia se pergunta: será que o cane-cane político é efeito de um solo suspeito ou de outra substância que os gnomos trouxeram pra festa?

Logo no primeiro “bom dia” coletivo, Aécio bateu o microfone e exclamou: “Enquanto esta casa não prender todos os que carregam farinha no saco, continuamos no carnaval do império!”. Ele olhou de lado, coçou o nariz (ou seria o sobrolho?), e comentou: “Ouvi gnomos no saguão da Câmara dizendo que o cheque da propina virou selfie, virou NFT, virou TikTok”.
Ele insinuou — claro, insinuou — que há um “cheiro” no ar, não o da reforma agrária, mas outro, que faz gente de terno pensar que “finalmente os gnomos vão pagar aluguel”. E completou: “Quando Bolsonaro for para a caixinha, e Malafaia for para a paliça — porque sim, é tudo farinha do mesmo saco — os gnomos vão ter que dançar sem sapato de camurça”.

A plateia riu (alguns nervosos, outros compungidos). Aécio então sussurrou: “Não digo que use–use… digo que participou da degustação experimental. Se os gnomos compraram a Caixa-Pretinha de Pó-Inovações, quem sou eu?”. Ele ergueu uma miniatura de gnomo de resina — “Este é o símbolo deles: sorri enquanto o povo paga imposto”.
Deu o recado: a prisão de Bolsonaro não basta. É hora de varrer todo o barraco — Malafaia, as igrejas-empresa, os gnomos da offshore, a farinha do saco inteiro.

Este episódio serve de alerta: quando figuras tradicionais da política dão pinta de estarem jogando na liga dos gnomos com sacos de farinha e trailers de espetáculo, não é entretenimento — é denúncia. Prender apenas o capitão do barco (Bolsonaro) é insuficiente se quem dirige a orquestra permanece com a batuta (Malafaia e seus comparsas). E no tabuleiro, os gnomos continuam sorrindo porque sabem: farinha do mesmo saco significa que o saco ainda existe. Cabe a nós arrancar o saco — porque gnognomos não cabem no palco da soberania.

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