Guitarrista historicamente alinhado à extrema-direita parte para o ataque direto: escancara repúdio e abandona discurso de cordialidade

O músico Roger do Ultraje, conhecido por sua trajetória controversa e por posicionamentos à direita, detonou Flávio Bolsonaro em post público, chamando-o de “merda fedida”. A declaração — crua, agressiva e sem meias palavras — escancarou uma fissura visível entre nichos culturais, submundo midiático e o núcleo bolsonarista, com repercussões imediatas.

O ataque vem em meio ao debate acirrado sobre a tentativa de reedição do bolsonarismo nas eleições de 2026, e pode ser interpretado como um sintoma de desgaste interno. Mesmo figuras historicamente simpáticas ao discurso de direita enxergam no clan Bolsonaro — e em Flávio, em particular — um passivo eleitoral e moral impossível de carregar.

Nas redes, o post de Roger viralizou. Muitos seguidores — alguns até então próximos ao bolsonarismo — reagiram com surpresa: o tom virulento e visualmente agressivo contra um dos nomes centrais do clan chamou atenção e gerou questionamentos sobre quem de fato representa “a direita real”.

Para quem luta por justiça social, democracia e contra a reestruturação de privilégios, o rompimento tem valor simbólico: arranha a imagem de invencibilidade que o bolsonarismo tenta vender e evidencia que o “mercado do ódio” tem fissuras, mesmo dentro de quem um dia se dizia aliado.

Mas não basta o escracho de artista. É preciso transformar a indignação em mobilização: denunciar milícias políticas, expor redes de poder, responsabilizar criminosos — e dar voz a quem de fato defende direitos, igualdade e soberania popular.

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