Pedro Rousseff pede demissão de Eduardo Bolsonaro da PF — acusações de incitar fuga de condenados
Sobrinho de Dilma Rousseff solicita abertura de processo disciplinar por suposta violação de deveres da corporação

O vereador Pedro Rousseff (PT-MG) encaminhou à direção da PF um pedido formal de abertura de processo disciplinar contra Eduardo Bolsonaro — atualmente deputado federal e ainda oficialmente vinculado à Polícia Federal como escrivão — com o objetivo de sua exoneração. No documento, Rousseff acusa o parlamentar de usar seu cargo e influência para estimular a “fuga de condenados” dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, argumento que, para ele, configura grave infração às obrigações de um servidor da PF.
De acordo com o pedido, Eduardo Bolsonaro teria publicado declarações em que defendeu que “vale a pena lutar pela liberdade” para os presos dos atos de 8 de janeiro, frases que, segundo Rousseff, funcionam como estímulo moral e psicológico à evasão. Ele argumenta que essas declarações são incompatíveis com o estatuto de um agente da lei, pois incentivam transgressões judiciais.
Além disso, o pedido menciona indícios de que o deputado estaria envolvido em articulações para proporcionar asilo político no exterior a pessoas condenadas, o que agravaria ainda mais as suspeitas de facilitação de fuga e de conluio com a impunidade.
O parecer de Rousseff sustenta que, mesmo exercendo mandato parlamentar, Eduardo Bolsonaro permanece submetido às normas disciplinares da PF — ou seja, seguir como escrivão representa afronta à integridade institucional diante dessas denúncias. O vereador conclui que os fatos justificam “demissão por justa causa” do cargo na corporação.
A polêmica se insere em um contexto de crescente pressão institucional sobre membros do clã Bolsonaro. Recentemente, a Polícia Federal já havia aberto um processo administrativo disciplinar (PAD) contra Eduardo, motivado por sua atuação no exterior, acusada de lobby contra o Brasil, o que reforça o risco de perda do cargo.O vereador Pedro Rousseff (PT-MG) encaminhou à direção da PF um pedido formal de abertura de processo disciplinar contra Eduardo Bolsonaro — atualmente deputado federal e ainda oficialmente vinculado à Polícia Federal como escrivão — com o objetivo de sua exoneração. No documento, Rousseff acusa o parlamentar de usar seu cargo e influência para estimular a “fuga de condenados” dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, argumento que, para ele, configura grave infração às obrigações de um servidor da PF.
De acordo com o pedido, Eduardo Bolsonaro teria publicado declarações em que defendeu que “vale a pena lutar pela liberdade” para os presos dos atos de 8 de janeiro, frases que, segundo Rousseff, funcionam como estímulo moral e psicológico à evasão. Ele argumenta que essas declarações são incompatíveis com o estatuto de um agente da lei, pois incentivam transgressões judiciais.
Além disso, o pedido menciona indícios de que o deputado estaria envolvido em articulações para proporcionar asilo político no exterior a pessoas condenadas, o que agravaria ainda mais as suspeitas de facilitação de fuga e de conluio com a impunidade.
O parecer de Rousseff sustenta que, mesmo exercendo mandato parlamentar, Eduardo Bolsonaro permanece submetido às normas disciplinares da PF — ou seja, seguir como escrivão representa afronta à integridade institucional diante dessas denúncias. O vereador conclui que os fatos justificam “demissão por justa causa” do cargo na corporação.
A polêmica se insere em um contexto de crescente pressão institucional sobre membros do clã Bolsonaro. Recentemente, a Polícia Federal já havia aberto um processo administrativo disciplinar (PAD) contra Eduardo, motivado por sua atuação no exterior, acusada de lobby contra o Brasil, o que reforça o risco de perda do cargo.
