Magistrado aceitou pedido do Brasil: cinco foragidos já poderão ser enviados ao país

A Justiça da Argentina determinou hoje (3/12/2025) a extradição de cinco brasileiros condenados pelos ataques aos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 — invasão que tentou subverter a democracia brasileira. A decisão, tomada pelo juiz Daniel Rafecas, da Corte Criminal Federal de Buenos Aires, representa um passo importante na cooperação internacional contra redes golpistas.

Os extraditados — nomeados pelo processo do Supremo Tribunal Federal (STF) e presos na Argentina após fuga do Brasil — tinham penas de 13 a 17 anos de prisão. Agora, com a aprovação da extradição, devem voltar ao Brasil para cumprir as condenações.

Processo judicial na Argentina

A audiência de extradição foi realizada nesta quarta-feira (horário de Brasília) na 3ª Vara Criminal Federal portenha. A delegação brasileira, representada pela Advocacia‑Geral da União (AGU), sustentou o pedido com base nas condenações definitivas no Brasil. O juiz Rafecas tem até três dias úteis para homologar o pedido — embora a tendência indicada seja favorável.

Dos 61 condenados que estavam foragidos e presos na Argentina, ao menos cinco tiveram a extradição decidida — os demais seguem sob análise. A expectativa é que a decisão sinalize aos demais foragidos que não há espaço seguro fora do Brasil para evitar punição.

O peso simbólico e político da decisão

A extradição desses condenados é mais que um ajuste jurídico: é um alerta contra a impunidade e um recado claro de que crimes contra a democracia não serão tolerados — nem dentro nem fora do Brasil. A cooperação entre Brasil e Argentina demonstra que regimes democráticos podem e devem se unir contra ameaças transnacionais ao Estado de Direito.

Para os que defendem a democracia, a medida reforça a importância da responsabilização e da soberania popular — cada golpe abortado, cada réu preso, é uma vitória da justiça e da dignidade do país.

Por outro lado, para a vassalocracia e os golpistas de sempre, a mensagem é dura: fugir para o exterior não garante impunidade. A peleja pela impunidade se estreita e o Estado democrático mostra que tem alcance além fronteiras.

O que esperar nos próximos dias

Se o pedido for homologado, os extraditados devem ser entregues às autoridades brasileiras e começar a cumprir suas penas. Isso pode gerar uma nova onda de mobilização por parte de grupos pró-golpe — mas não pode servir de pretexto para persecutórias. O foco agora deve ser a justiça, a verdade e a reconstrução de instituições fortes e soberanas.

Também cresce a expectativa para que os demais 56 foragidos presos na Argentina sejam igualmente avaliados — um processo que pode desgastar de vez a fantasia de refúgio internacional para criminosos de 8/1.

Para nós, que acreditamos em democracia popular, justiça social e no combate à impunidade, essa extradição não é apenas um capítulo: é parte da construção de um Brasil onde as decisões seguem as leis, não os golpes.

Fontes: CNN Brasil, Portal Tela, cobertura internacional sobre a extradição.

Compartilhe:

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.