Entrega simbólica vira piada — filho tenta disfarçar e escancara desespero do clã diante da prisão

O vereador Jair Renan Bolsonaro visitou o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, detido na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, e saiu afirmando que havia levado livros para o pai — mas, diante da pressão da imprensa, confessou: era apenas um “caça-palavras”.

Nas imagens que viralizaram nas redes sociais, é possível ver Renan com uma sacola da Livraria da Vila durante a visita. Questionado pelos jornalistas sobre quais títulos teria levado, ele respondeu com tom de deboche, dizendo que o conteúdo era “um caça-palavras”. A risada ao fundo demonstra claramente o tom de escárnio da declaração.

A declaração revela mais do que uma piada de mau gosto: escancara o vazio simbólico do clã. Renan tenta disfarçar a humilhação da prisão com gestos de “resiliência familiar”, mas tudo soa patético diante da gravidade da condenação — 27 anos e 3 meses pela trama golpista.

Renan afirmou que visitou o pai para “levantar o ânimo do velho”, alegando que Bolsonaro estaria “muito mal”, com crises de soluço durante a noite e sentimento de injustiça. Segundo ele, o encontro serviu para distrair o pai com conversas sobre futebol, tentando trazer algum conforto em meio à derrocada.

Esse episódio, aparentemente trivial, demonstra o desespero da família Bolsonaro: não há legado, não há projeto político — só lágrimas, caça-palavras e tentativa de manter as aparências. A neurose de esconder a derrota com teatralidade — e a piada se transforma em símbolo da falência da fantasia bolsonarista.

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