Farsa exposta: exame médico da PF revela que Jair Bolsonaro estava “em bom estado de saúde” e sem soluços na véspera da prisão
Enquanto tentava alegar fragilidade para evitar a famosa cela da Polícia Federal, Bolsonaro era atestado saudável

Na véspera de sua prisão preventiva, Jair Bolsonaro tentou se pintar como um frágil político, incapaz de cumprir ordens judiciais devido a problemas de saúde — mas o laudo da Polícia Federal chega como uma bofetada: o ex-presidente estava em bom estado de saúde e sem soluços, conforme constataram os exames oficiais.
O documento da PF provoca constrangimento para o entorno bolsonarista. No momento em que o clã tentava mobilizar a narrativa de “doença grave” para frear o avanço da Justiça, a própria instituição responsável por sua custódia crava: nada do que eles alegavam para conseguir regime diferenciado se sustenta. Bolsonaro, longe de debilitado, aparece saudável — o que coloca o discurso de mártir em cheque e revela a realidade de quem desafiou as instituições até o fim.
O exame desmonta três pilares centrais da montagem política da mobilização vassalocrata. Primeiro: a premissa de que Bolsonaro estaria fora de condições de cumprir prisão convencional. Segundo: a desculpa de que eventuais “abusos” judiciais visavam “proteger sua saúde”. Terceiro: a invocação de fragilidade para continuar manipulando a opinião pública como vítima de perseguição. O Estado, neste caso via PF, mostrou que essas alegações não passam de teatro.
Agora, com a saúde declarada perfeita no laudo, as peças se realinham: a prisão de Bolsonaro não decorre de “opressão” ou “represália”, mas de flagrantes violações das cautelares — como ele próprio admitiu ao tentar sabotar a tornozeleira eletrônica — e de risco concreto ao processo judicial. O laudo médico da PF joga luz também sobre a função política de sua detenção: garantir que o réu que violou sistematicamente o cumprimento da lei não permaneça livre, sob supervisão frouxa, enquanto tenta destruir o Estado de Direito.
Para os nós, brasileiros, esse episódio marca uma virada simbólica. A grande mídia oligárquica costuma vender ex-presidentes como vítimas – desta vez, o aparelho do Estado expôs o oposto: o réu, saudável e consciente, foi levado a responder, de fato, por seus atos. Bolsonaro não se entregou ao arbítrio de uma “prisão política” — ele afrontou o sistema até que o laudo e a ação da Justiça o arrancaram da cena confortável de “mártir”.
Resta saber agora como o bolsonarismo vai reagir à evidência de que o “senhor dos soluços” não passa de um manipulador que tentou subverter o sistema de monitoramento. Se antes operavam o ressentimento, agora encaram o diagnóstico clínico: nada de crise de saúde. Essa constatação pode pôr em movimento o que aprendemos historicamente: a derrocada simbólica da direita radical quando suas máscaras caem.
