Redação

A operação da Polícia Federal que levou à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro foi destaque entre os grandes veículos internacionais. No Reino Unido, o jornal The Guardian estampou em sua manchete: “Ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro é preso no Brasil”. Na linha fina acrescentou que o político teria sido levado de sua residência para uma delegacia da PF a cerca de 11 quilômetros do Palácio Presidencial.

Na Argentina, o diário Clarín publicou que “Bolsonaro foi enviado para a prisão para cumprir sua sentença de 27 anos: relatos indicam que ele tentou romper sua tornozeleira eletrônica”. A matéria confundiu prisão preventiva com execução de sentença — fato que ressalta a tensão entre a narrativa internacional e a realidade jurídica brasileira.

Na Espanha, o periódico El País destacou: “Polícia detém ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro após meses de prisão domiciliar.” E, em linha fina, lembrou que o ex-mandatário de extrema-direita foi condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe após perder a eleição de 2022.

O canal francês France 24 também repercutiu o fato com manchete: “Brasil: Ex-presidente Jair Bolsonaro é preso pela Polícia Federal e colocado em prisão preventiva.” A reportagem aponta que a decisão decorreu do “alto risco de fuga”, segundo um juiz do Supremo Tribunal Federal.

Em Portugal, a CNN Portugal noticiou: “Bolsonaro detido preventivamente a pedido da Polícia Federal. Antigo presidente estava em prisão domiciliária desde 4 de agosto. Foi detido preventivamente depois de o filho, Flávio Bolsonaro, ter convocado uma vigília em frente ao condomínio onde o pai reside.”

No mundo de língua alemã, a Deutsche Welle (DW) destacou: “Brasil: Ex-presidente Bolsonaro é levado para a prisão. A Polícia Federal prendeu preventivamente o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Ele deve começar a cumprir sua pena de 27 anos em poucos dias por liderar uma tentativa de golpe.”

Por fim, nos Estados Unidos, a CNN americana informou: “O ex-presidente do Brasil, Bolsonaro, foi preso em sua casa pela Polícia Federal.” O relato reforça o alcance global e o escrutínio que acompanha a crise institucional brasileira.