Em decisão divulgada na madrugada deste sábado, o ministro Alexandre de Moraes do STF decretou a prisão preventiva de Jair Bolsonaro após constatar que ele tentara romper a tornozeleira eletrônica às 00h08, sob risco de fuga.
As investigações apontam que a manobra estaria articulada com uma “vigília” convocada por Flávio Bolsonaro em frente ao condomínio onde Jair estava em prisão domiciliar — a mobilização serviria para gerar confusão, tumulto e possibilitar a evasão.
Segundo Moraes, trata-se do “modus operandi da organização criminosa liderada pelo referido réu”, que historicamente se vale de manifestações públicas para pressionar instituições e obter vantagens.
A medida reflete o agravamento da crise institucional: a prisão preventiva não se refere à condenação transitada em julgado, mas sim à necessidade de garantir a ordem pública, preservar a instrução criminal e impedir a aplicação de infração da medida cautelar.
Para nós, que defendemos soberania nacional, justiça social e combate à vassalocracia, o episódio revela o nível de articulação entre poder político, aparato familiar e ação golpista. Não é apenas uma fuga — é o desmoronar de uma rede que se julgava acima da lei.