Em entrevista, o deputado afirma que Jair Bolsonaro sofre “estresse extremo” após condenação e monitoramento eletrônico, e que uma reversão no STF poderia interromper até seus soluços

O deputado federal Eduardo Bolsonaro declarou, em entrevista, que seu pai Jair Bolsonaro “pode até morrer na cadeia” se tiver que cumprir a pena no regime fechado. Segundo ele, a culpa seria do “estresse” gerado pela condenação e pelo uso da tornozeleira eletrônica.
Eduardo afirmou, ainda, que se, por algum motivo, o STF absolvê-lo, “acabaria até com o soluço”. A frase — ao mesmo tempo dramática e simbólica — foi usada para reforçar a tese de que o ex-presidente sofreria tanto física quanto emocionalmente com a atual situação jurídica.
O parlamentar também criticou o dispositivo de monitoramento imposto ao pai, afirmando que “nem os traficantes do PCC ou do CV” estariam sob medidas tão severas — sem, porém, apresentar dados que comprovem essa comparação.
Para nós, que defendemos justiça social, soberania e responsabilização — não privilégios —, essa declaração revela três elementos cruciais: 1) a tentativa de usar a saúde de Bolsonaro como argumento político e de impunidade; 2) o uso de linguagem alarmista para fortalecer a narrativa de vítima; 3) o risco de que condições excepcionais — dispositivos de monitoramento, prisões — virem ferramentas de poder simbólico, em vez de instrumentos de justiça igualitária.

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1 comentário em “Eduardo Bolsonaro afirma que pai “pode morrer preso”, mas uma absolvição “acabar-ia até com o soluço”

  1. Traficantes do PCC, os líderes, estão trancafiados, não têm tornozeleira. Seu pai é o líder, por semelhança: Papuda!

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