Redação

O deputado Guilherme Derrite passou da teoria à ofensiva: diante da investigação da Polícia Federal que apontou tentativa de assassinato de agentes federais vinculada à trama golpista de 2022, ele virou o protagonista de uma onda de ataques digitais ao governo Lula.
Derrite, até então associado a posturas de retórica e bastidores, agora investe nas redes para desviar o foco das investigações e transformar o escândalo em munição política contra o PT.
No mesmo espectro da crise institucional, o governo reage: a manobra de Derrite, que incluía mudanças legislativas para enfraquecer a PF, foi barrada pelo Palácio do Planalto — mas o estrago simbólico nas redes já está feito.
Para nós que defendemos justiça social, soberania e o fim da lógica colonial-exportadora, isso é mais que política digital — é um campo de batalha entre democracia e restauro de privilégios.
O governo Lula precisa reagir com firmeza: afastar blindagens, cristalizar investigações e assegurar que a PF atue sem interferência. Não se trata de “discussão de gabinete”: trata-se de assegurar que o país não volte à rota da submissão nem da impunidade.

Fonte: Revista Fórum