Deputado vive nos Estados Unidos, se posiciona como vítima e se distancia da base política que o elegeu

Eduardo Bolsonaro afirmou que está vivendo “no exílio” nos Estados Unidos e se coloca como alvo de perseguição política. Em vídeo publicado nas redes, ele reagiu duramente às críticas que recebeu do governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, dizendo que quem “não quer obedecer pode procurar outro partido” e acusando o governador de “frouxidão”.
Apesar de afirmar sofrimento pessoal e vulnerabilidade, Eduardo parece escolher palco internacional para se vitimizar, enquanto diversos problemas graves no Brasil — desde desemprego até cortes sociais — permanecem sem que ele ouça a base eleitoral que o elegeu.
Sua defesa da tese de “exílio” nos EUA adiciona tom de espetáculo à política: em vez de articular no terreno nacional, o deputado parece focado em simbologia e retórica, deixando fragilizada sua credibilidade como representante ativo de São Paulo e do Brasil.
A mensagem ao eleitorado é clara: quem divergir, que saia do partido; quem criticar, vira alvo. Essa postura reforça a lógica de polarização e de obediência hierárquica dentro do núcleo bolsonarista — menos debate, mais comando.

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