Redação

Aliados de Jair Bolsonaro demonstram crescimento de pessimismo quanto à possibilidade de o ex-presidente escapar de um regime fechado de prisão. A preocupação surge após a condenação imposta pelo STF: 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado.
O prazo final para análise dos embargos de declaração se encerra no dia 14 deste mês, e segundo a reportagem, todos os ministros da corte já votaram pela rejeição dos recursos.
O caso de Bolsonaro acende comparações com o de Fernando Collor, que sofreu curto período em regime fechado antes de migrar para prisão domiciliar por motivos de saúde — entre apoiadores de Bolsonaro o plano seria repetir esse “teste”.
A defesa já prepara documentos e laudos médicos para sustentar eventual pedido de prisão domiciliar, mas o ambiente político e jurídico denota que o palco para um desfecho drástico está montado.
Para o campo progressista, a situação reforça a tese de que a Justiça brasileira está pronta para agir quando a democracia é atacada. Para o bolsonarismo, o risco cresce de ver o líder máximo do projeto comercializado por ele cair em desgraça institucional — e isso pode provocar fissuras nos apoios regionais e nacionais.