Com a denúncia aceita, o deputado vira réu sob acusação de coação contra o Judiciário

A Primeira Turma do STF acolheu a denúncia da Procuradoria‑Geral da República (PGR) contra Eduardo Bolsonaro por suposta coação no curso de processo, o que o coloca formalmente na condição de réu.

De acordo com a acusação, ele teria articulado pressões desde os Estados Unidos, envolvendo sanções internacionais e retaliações contra ministros da Corte, na tentativa de influenciar o julgamento que condenou Jair Bolsonaro — crime caracterizado como atentado contra o Estado Democrático de Direito.

Com o recebimento da denúncia, o processo criminal avança para a fase de instrução: serão colhidos depoimentos, provas, perícias e, posteriormente, realizada a apresentação de alegações finais — podendo resultar na condenação, inclusive com pena de prisão, se for confirmado o crime de coação no curso do processo.

A decisão expõe a fragilidade das tentativas de blindagem judicial do clã Bolsonaro e reforça que o Judiciário não será subvertido por ameaças internas ou externas. A frase-chave: STF abre ação penal e Eduardo Bolsonaro vira réu por coação ao Judiciário.

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