Medicamentos como pregabalina e sertralina citados por Jair Bolsonaro incluem alucinação como efeito “incomum”

As bulas dos medicamentos utilizados por Jair Bolsonaro indicam que episódios de alucinação e confusão mental são efeitos adversos “incomuns”, ocorrendo entre 0,1% e 1% dos pacientes. O ex-presidente atribuiu à combinação de fármacos como pregabalina e sertralina os quadros de “paranoia” e surto que vieram à tona após a tentativa de romper a tornozeleira eletrônica.

Especialistas ouvidos apontam que, embora cada remédio possa isoladamente ocasionar confusão ou alucinação em casos muito raros, a problemática real reside na interação medicamentosa e no contexto de estresse elevado.

Segundo relatório recente, o ex-presidente teria apresentado quadro de confusão mental e alucinações na noite anterior à sua audiência de custódia, atribuindo o episódio ao uso dos medicamentos. A frase-chave “bulas de medicamentos usados por Bolsonaro” volta ao centro da agenda pública — e exige mais do que explicações médicas: clama por responsabilização política.

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