Eduardo Bolsonaro acusa Alexandre de Moraes de trama para assassinar Jair Bolsonaro
Deputado fala em “tentativa de assassinato”, aponta ministro do STF como autor de perseguição política e convoca mobilização contra o que chama de “regime de exceção”

O deputado federal Eduardo Bolsonaro declarou nas suas redes sociais que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, tem como alvo “matar meu pai”, referindo-se ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo Eduardo, não se trata de prisão preventiva ou medida cautelar, mas de “algo bem mais grave: uma tentativa de assassinato”.
Ele afirma que “Moraes está tentando terminar o trabalho que Adélio Bispo começou” — numa alusão ao atentado de 2018 — e acusa o ministro de usar meios de Estado para eliminar um adversário político.
O parlamentar argumenta que, considerando o estado de saúde debilitado de Jair Bolsonaro, cercado por agentes e sem qualquer possibilidade de fuga, a operação que resultou na prisão expõe um caráter simbólico e estratégico: intimidar, deslegitimar e quebrar o bloco político associado ao bolsonarismo.
Ele finaliza com um chamado claro à mobilização: “Que os omissos e complacentes acordem e se levantem contra a iniquidade.”
Nesse momento de tensão institucional, as acusações lançadas por Eduardo Bolsonaro elevam o conflito para outro patamar: não mais apenas um processo judicial, mas uma disputa frontal sobre o futuro das instituições, da liberdade de expressão e da própria natureza da democracia brasileira.
Se o ministro Alexandre de Moraes representa o braço jurídico da resistência ao projeto vassalocrata que Bolsonaro encarna, o próprio filho assume o papel de porta-voz de uma narrativa de cerceamento, perseguição e possível violência.
Para quem aposta no Brasil soberano, que abandone o papel de colônia e recupere indústria, valor agregado e justiça social, este embate não pode ser visto como espetáculo — é uma bifurcação histórica. É hora de perguntar: de que lado estamos? E se a resposta for emancipação, a mobilização não é opcional, é urgente.
