Foragido da Justiça, Allan dos Santos apela a Trump para interferir na prisão de Bolsonaro, transformando a extrema direita em um espetáculo de submissão e desespero internacional

Enquanto o Brasil tenta cicatrizar as feridas deixadas pelo golpismo, Allan dos Santos — o autoproclamado “jornalista” que fugiu do país para escapar da Justiça — resolveu ultrapassar todos os limites do ridículo. De seu esconderijo nos Estados Unidos, o bolsonarista pediu que Donald Trump intervenha na prisão de Jair Bolsonaro, como se o ex-presidente americano tivesse autoridade sobre o Supremo Tribunal Federal do Brasil.

O pedido, feito em tom dramático nas redes sociais, escancara o grau de dependência colonial e o delírio messiânico da vassalocracia bolsonarista. É o retrato fiel de um movimento que, incapaz de conviver com a soberania nacional, ajoelha-se diante de potências estrangeiras e clama por tutela imperial.

Allan, que responde por disseminação de fake news e ataques ao STF, tenta transformar o caso de Bolsonaro em “perseguição política”, reciclando o mesmo discurso que a extrema direita usa para justificar crimes e golpes. O gesto, no entanto, revela mais desespero que estratégia: é o apelo de quem perdeu o poder e agora busca socorro no líder do trumpismo, outro ícone do caos e da mentira.

Enquanto o Governo Trump avança em sua cruzada contra países do Sul Global, pedindo que aliados rompam laços com o BRICS, o bolsonarismo mostra seu verdadeiro rosto — não o de patriotas, mas o de vassalos implorando por um salvador estrangeiro.

No fim das contas, o que Allan dos Santos chama de “intervenção” é, na prática, a confissão de que o bolsonarismo nunca acreditou em independência, democracia ou soberania. O que ele deseja é uma colônia de Donald Trump — e o Brasil não voltará a se ajoelhar.

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