Redação

O presidente Lula posicionou o Brasil como protagonista das negociações climáticas ao anunciar um aporte de US$ 1 bilhão no novo mecanismo multilateral denominado Tropical Forests Forever Facility (TFFF), pensado para apoiar mais de 70 países em desenvolvimento na preservação de suas florestas tropicais.
Além disso, o governo federal publicou decreto que autoriza o emprego das Forças Armadas — por meio de operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) — no período da COP30 na cidade de Belém (PA), entre 2 e 23 de novembro, assegurando a hospedagem de mais de 140 delegações estrangeiras.

Na última semana, em Nova York, Lula afirmou que espera “chegar à COP30 com os países tratando com seriedade a questão climática” e ressaltou que o Brasil “vai liderar pelo exemplo”, fazendo uso do TFFF não como doação, mas como investimento que gere retorno e gere preservação.
Segundo ele, “manter a floresta em pé é mais valioso do que derrubá-la”.

Por que isso importa

• O anúncio do fundo representa uma guinada para uma nova lógica de financiamento climático — menos caridade, mais investimento inteligente, com retorno e impacto mensurável.
• A mobilização das Forças Armadas mostra a gravidade com que o governo trata a COP30: não apenas evento diplomático, mas palco de afirmação de soberania e afirmação do protagonismo do Brasil na Amazônia.
• A combinação de clima + justiça social + soberania alinha-se diretamente à agenda progressista que Lula defende: proteger o Sul Global, redistribuir poder e enfatizar o fim da lógica colonial-exportadora.